quinta-feira, 24 de março de 2011

                                   

Francisco Franco


 Foi um militar e estadista espanhol (4/12/1892-20/11/1975). Francisco Franco y Bahamondenasce em El Ferrol, noroeste da Espanha. Ao 15 anos, entra para a Academia Militar de Alcázar, na cidade de Toledo, e aos 32 anos torna-se o mais jovem general do país.
Ascende rapidamente na carreira até 1931, quando o rei Alfonso XIII abdica e um governo republicano de orientação esquerdista o substitui.Em 1933, Franco já é chefe do Estado-Maior do Exército, mas identifica-se com a oposição ao governo.
Em junho de 1936, lidera os militares contrários ao governo e dá início à Guerra Civil Espanhola. Com a ajuda da Alemanha e da Itália, que tinham afinidades ideológicas com a direita espanhola, vence a guerra em 1939.
Apoiado pelo Exército e pela Igreja Católica, institui um regime de partido único, autoritário, emque exerce os poderes Executivo e Legislativo e controla o Judiciário. A Espanha não participa da II Guerra Mundial, mas Franco envia soldados para ajudar os nazistas na invasão da União Soviética.
Com a derrota do Eixo, fica isolado na Europa e é hostilizado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Em 1947 declara a Espanha uma monarquia e assume o cargo de regente vitalício. Em 1969 nomeia seu sucessor o príncipe Juan Carlos I, neto do antigo rei Alfonso XIII. Após a morte do ditador, em Madri, Juan Carlos I assume o trono e promove a redemocratização do país.

Video de Francisco Franco:

Joseph Estaline


 Foi um  líder revolucionário e político soviético (21/12/1879-5/3/1953). ´

Josef Vissariónovitch Diugachvíli nasce em Gori, na Geórgia. Filho de um sapateiro, estuda em escola de padres, da qual é expulso por apresentar pontos de vista marxistas. Em 1902 torna-se militante do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), fundado por Lênin.
É preso várias vezes e deportado para a Sibéria em 1913, época em que adota o nome Stálin (homem de aço). Em 1917 entra para o comitê central do POSDR, no qual ajuda a preparar a Revolução Russa. Braço direito de Lênin, em 1922 torna-se secretário-geral do Politburo, órgão máximo do Partido Comunista (PC), e adota a tese do socialismo em um único país, ou seja, apenas na União Soviética (URSS), em oposição a Trótski, que prega a expansão da revolução.
Sucede Lênin após sua morte, em 1924, derrotando Trótski. Controla o Estado com poderes ditatoriais e inicia o stalinismo. Expulsa do partido e do Exército os inimigos declarados ou potenciais. Milhões de pessoas são presas, executadas ou enviadas aos campos de trabalho pela polícia política. Durante a II Guerra Mundial, é um dos chefes da coalizão antinazista, com o americano Franklin Roosevelt e o inglês Winston Churchill.
Encerrado o conflito, cria alianças militares e econômicas com as novas Repúblicas socialistas do Leste da Europa. Após sua morte, em Moscou, seus crimes são denunciados no 20º Congresso do Partido Comunista da URSS (PCUS) em 1956.

Video de Joseph Estaline:

António Oliveira Salazar

IlustraçãoAntónio Salazar

Foi um político e economista português (28/4/1889-27/7/1970). Nascna cidaddSanta Comba Dão, estuda em um seminário em Viseu etorna-scatedrático em ciências econômicas efinanceiras na UniversidaddCoimbra em 1919.Em 1921 elege-sdeputado pelo partido Centro Católico.
Em 1926, um golpdEstado derruba o governo republicano e instaura uma ditadura militar. Salazar ocupa o cargo dministro das Finanças,em 1926, por apenas 13 dias. Em 1928 volta a ser chamado pelo governo, incapaz dresolver a crisfinanceira do país. Como ministro da Fazenda, rapidamentcontrola não apenas as finanças, mas toda a política.
Em 1932 torna-sprimeiro-ministro e instaura uma ditadura inspirada no fascismo, conhecida como salazarismo. Em 1933 transforma a governista União Nacional no único partido dPortugal. Proíbgreves, estabeleca censura, reprima oposição e organiza uma polícia política. 
Duranta II Guerra Mundial, Portugal mantém-sneutro, apesar dsua afinidadideológica com o Eixo. Em 1958 é abolido o direito ao voto. 
Três anos depois, a recusa dSalazar em conceder independência às colônias africanas dá início a guerras dlibertação em Angola, MoçambiquGuiné-Bissau. Em 1968 sofrum derramcerebral e é afastado do poder. Morrdois anos depois em Lisboa. substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano. O fim do salazarismo só ocorrcom a Revolução dos Cravos, em 25 dabril d1974.

VIDEO DE ANTÓNIO OLIVEIRA SALAZAR:


Novas fontes de energia e novos iventos

 
 
A grande fonte de energia da Primeira Revolução Industrial, foi o petróleo, a principal fonte de energia do século XX e continua a desempenhar esse papel, apesar de um recente e progressivo declínio. Tanto o petróleo como o carvão mineral são recursos não renováveis, isto é, que um dia se esgotarão completamente; eles também são muito poluidores, na medida em que seu uso implica muita poluição do ar. Por esses dois motivos eles estão em declínio atualmente, em especial o petróleo, que foi básico para a era das indústrias automobilísticas e petroquímicas. Vivemos na realidade numa época de transição, de passagem do domínio do petróleo para a supremacia de outras fontes de menos poluidoras e renováveis, ou seja, que não apresentam o problema de esgotamento. Este pensamento está pelo menos na cabeça dos ambientalistas de todo o planeta, mas a realidade ainda é um mundo dominado pelos combustíveis fósseis.


A primeira Revolução Industrial desenvolveu os transportes e as maneiras de produção, acelerou a migração do campo para a cidade e a criação de um enorme exército de reserva.

Entre as principais invenções surgidas na primeira revolução industrial merecem destaque: a máquina de fiar (1767), o bastidor hidráulico (1769), máquina de fiar híbrida combinação da máquina de fiar com o bastidor hidráulico (1779). Estas máquinas marcaram o início da Revolução Industrial com a substituição da energia física pela energia mecânica no processo de produção de mercadorias.

Foi desenvolvido também o setor de transportes com duas grandes invenções: o barco a vapor (1807) e a locomotiva (1825).

Na Inglaterra a grande miséria, o desemprego, os baixos salários e a alta carga horária deram origem a um movimento que se denominou Ludismo que consistia na destruição das máquinas pelos operários justificada na culpa das máquinas pelo desemprego e miséria.

A Revolução Industrial gerou grandes mudanças tanto economicas quanto sociais como: Trustes e Cartéis a produção em sériee a expansão do imperialismo que seriam um dos fatores desencadeadores da Primeira Grande Guerra.

A revolução dos transportes





A revolução industrial provocou uma revolução nos transportes.

Em 1830, George Stephenson inventou a locomotiva a vapor, e conseqüentemente surgiram as ferrovias que evoluíram rapidamente, sendo encontradas nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Bélgica. Em 1850, surgiu a navegação a vapor.

Com as estradas de ferro e as embarcações a vapor, o transporte das mercadorias ficou mais rápido, o custo do transporte foi reduzido, e aumentou a troca de mercadorias. Conseqüentemente, a revolução dos transportes contribuiu para a ascensão do processo de industrialização.

Liberalismo economico

As teses do liberalismo Econômico foram criadas no século XVI com clara intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do capitalismo. O pressuposto básico da teoria liberal é a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma.
Os economistas do final do século XVIII, eram contrários a intervenção do Estado na economia. Para eles o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural seu curso.
Um dos principais pensadores da época foi François Quesnay, que apesar de médico na corte de Luis XV teve contato com as ideologias econômicas. Em sua teoria afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura.
Para Vincent de Gournay as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade para o melhor prosseguimento em seus processos produtivos, para alcançar assim uma acumulação de capitais.
O criador da teoria mais aceita na economia moderna, nesse sentido, foi sem dúvida Adam Smith, economista Escocês, que desenvolveu a teoria do liberalismo, apontando como as nações iriam prosperar. Nela ele confrontou as idéias de Quesnay e Gournay, afirmando que a desejada prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas pela atividade rural e nem comercial. Para Smith o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor.
Outro ponto fundamental é o fato de que todos os agentes econômicos são movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento econômico, que poderia ser entendido como uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada, um equilibrio perfeito.

Sociedade e mentalidade Burguesa

Os processos que designamos de “Revolução Industrial” foram um dos momentos mais marcantes da História da Humanidade, caracterizado por tempos de inovação, exaltação, de novas experiências, de progresso a todos os níveis.

A Revolução Industrial surge como um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na segunda metade do século XVIII na Inglaterra e que se alargaram a todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.

Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e a sua subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocou a rápida mudança nos modos de produção, passando-se da manufactura para a maquino factura.

A Revolução Industrial significa assim o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, e que se saldaram:

- no fortalecimento da economia capitalista, amparada na grande indústria, no grande comércio e no poder dos Bancos;

- na implantação da Sociedade de Classes, assente na dicotomia Burguesia-Proletariado e na mentalidade burguesa.
Segundo W. Rostow, uma Revolução Industrial cresce segundo fases determinadas: na 1ª fase, a economia procura crescer (crescimento), sendo essa a sua função normal, e nesse sentido necessidade de se diversificar (diversificação/maturidade); na 2ª fase, como resultado do progresso económico e do mercado, procura-se aumentar o poder de compra da massa humana, para, dessa forma, esta consumir o que se produz, desde o essencial ao supérfluo (consumo em massa); e na 3ª fase, uma evolução para novas etapas da industrialização.

Operariado

O socialismo começou por ser um conceito e um movimento político baseado na organização da classe trabalhadora, que rejeitava o modelo capitalista.
O principal e final objetivo era o comunismo, ou seja, uma sociedade sem classes, concentrada nas reformas sociais dentro do capitalismo.
À medida que este movimento/conceito se desenvolveu, foi adquirindo significados distintos consoante os diferentes tempos e espaços.
Este termo terá sido utilizado pela primeira vez no século XIX pelos intelectuais radicais que comungavam ainda da tradição iluminista.
No início do século XIX a Indústria mecanizada, primeiro na Inglaterra e em seguida na França, traduziu-se num acelerado progresso económico que acarretou a ruína dos artesãos e a perda de direitos e de condições de vida dos operários urbanos. Os socialistas utópicos tentam mudar este tipo de sociedade nos países capitalistas, ou pelo menos denunciar a exploração instalada por este sistema político.
Entre os mais importantes teóricos desta ideologia encontravam-se Saint-Simon e Robert Owen. Claude Saint-Simon era um aristocrata francês e Robert Owen um grande industrial inglês, que partilhavam uma ideologia com base em motivos de ordem ética e prática.
Para eles o capitalismo era um sistema injusto que transformava os homens em máquinas e uma forma de exploração dos trabalhadores que viviam no limiar da pobreza. Era uma forma irracional de desenvolvimento das forças produtivas, debilitada com crises cíclicas de superprodução e de subconsumo, que privilegiava a produção de artigos de luxo, em detrimento, muitas vezes, dos produtos essenciais.
O socialismo era uma reação contra o liberalismo que, alegadamente, dava ênfase aos direitos e realizações privadas sobre o bem comum. No entanto, o socialismo acaba por ser um "produto ideológico" nascido do liberalismo. As duas ideologias tinham em comum a abolição da aristocracia. Apesar das semelhanças, os socialistas afastavam-se das suas raízes, pois consideravam o liberalismo uma fachada do capitalismo.
Os socialistas Karl Marx e Friedrich Engels trouxeram a teoria da exploração e a teoria da história. Para a corrente marxista (comunismo científico) o capitalismo era o resultado de um processo histórico e dialético, caracterizado pelo conflito de classes. A ação de um grande grupo de trabalhadores sem terra ou sem trabalho iria levar o capitalismo a colher a semente que gerara.
Esta doutrina socialista, professada por Marx e Engels, desenvolveu-se durante a luta do proletariado contra a burguesia. O combate destes homens baseava-se na luta entre a classe opressora (capitalista) e a classe oprimida (proletariado), e na tentativa de fundar um partido político revolucionário.
Marx era natural de Trier, uma cidade no Reno, oriundo de uma respeitada família burguesa chefiada pelo seu pai, um médico culto. Depois de se formar em Filosofia e integrar o grupo dos "Jovens Hegelianos", Marx abraçou uma carreira política. Em 1842 fundou, em Colónia, a Gazeta do Reno, e em 1844 começou a publicar os Anais Franco-Alemães. Pouco depois, em 1848, publicou, juntamente com Engels, o Manifesto do Partido Comunista, remetido em janeiro de Bruxelas para Londres, que saiu em França em 1848, no ano da revolução popular.
Friedrich Engels nasceu em 1820, dois anos depois de Karl Marx, em Barmen, no seio de uma família burguesa ligada ao setor industrial. Desde cedo discordou dos pontos de vista da classe a que pertencia e viajou para Inglaterra, vindo a instalar-se em Manchester, um grande centro de produção industrial, passando a lidar bem de perto com os problemas do operariado.
No século XIX, o socialismo torna-se a ideologia dominante de uma boa parte das classes trabalhadoras, à exceção de um movimento anglo-saxão.
A transferência de uma ideologia socialista utópica para uma ideologia socialista marxista operou-se durante o processo de industrialização da Europa e com o desenvolvimento de um numeroso operariado. De um movimento de intelectuais, chegava-se às massas de trabalhadores.
Os socialistas ou sociais-democratas seguiram um rumo diferente. Estes eram membros de partidos centralizados ou nacionais, organizados depois da Segunda Internacional Socialista, que enveredaram por uma forma popularizada por August Bebel e Karl Kautsky.
Os partidos socialistas aliaram-se aos sindicatos na sua luta por um programa protecionista. Este programa encontrava-se no manifesto da Segunda Internacional Socialista e no programa dos partidos como o Partido Social-Democrata Alemão, criado em 1875.
O programa de Eduard Bernstein e Karl Kautsky foi aprovado em 1890. Nele estavam incluídos temas como o sufrágio universal, os seguros, as pensões, etc.
Alguns destes ativistas políticos recorriam a medidas mais extremas como a greve geral, tal como sucedeu com o caso de Rosa Luxemburgo.
O Partido Social-Democrata Alemão providenciou o modelo ideológico e de organização para outros partidos, embora a sua influência fosse menor no Sul da Europa. Na Grã-Bretanha, os poderosos sindicatos tentaram influenciar os liberais, e só em 1900 é que formaram o Partido Trabalhista.
A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa (1917) separaram os apoiantes dos bolcheviques de Vladimir Illich Ulianov, dito Lenine, dos reformistas sociais-democratas (mencheviques), a maioria dos quais apoiaram os seus países durante a guerra.

Sindicalismo

O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval. No século XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.
Esta revolução teve um papel crucial no advento do capitalismo, pois, devido à constante concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos operários, estes tornaram-se o que é chamado "excedente de mão-de-obra", logo o capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao operário.
É neste momento que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima). por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a ser propriedade do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais lucros, forçando o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas.
É através desta situação que o proletariado percebe a necessidade de se associarem e, juntos, tentarem negociar as suas condições de trabalho. Com isso surgem os sindicatos, associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira aos capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho, e impedir que o operário seja obrigado a aceitar a primeira proposta feita pelo empregador, ou seja, a que ele é mais prejudicado
Durante a revolução francesa surgiram idéias liberais, que estimulavam a aprovação de leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da liberdade dos Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX. No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos.
Nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi constituída a Federação Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança da sociedade. Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes doutrinárias e políticas

Navegantes:ideias do século XIX: socialismo

Conclusão

Gostei bastante de fazer este trabalho. Fiquei a saber muito mais coisas sobre a Revolução Indústrial que é uma coisa bastante interessante de aprender.

Bibliografia

Livro de história 8ºano